domingo, 22 de fevereiro de 2009

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O cinema comercial é uma ilha desconectada do novo cinema que expande crossover , transmidiatico por todas direções. Multiplas estéticas inseparavéis de outras técnicas, modos de produção diversos que investem na formação de linguagens mais imediatas, diretas, coditiana, hibrida, simultanea.


A diversidade? a comunicabilidade? o mercado? o padrão de imagem? meias verdades que ditam o controle para defender o território audiovisual da emergencia de linguagens mais baratas e comunicativas que já estão inventando novos públicos.




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Sombras elétricas” , lembro-me quando encontrei Fernando Birri um dos inventores do novo cinema latino-americano e fundador da histórica Escola Latino-Americana de Documentários de Santa Fé, em 1956, e lhe perguntei sobre o filme A Idade da Terra de Idade da Terra de Glauber Rocha e o seu Filme Org, já que eram duas experiências cinematografica de grande polêmica , filmes de ruptura com o cinema predominante na época.

- o que aproxima A idade da Terra e Org? que tipo de cinema se buscava no final dos anos 70?

- o cinema como transformação, revolução total …a estética do sonho, a irradiação de novas idéias também para uma nova sociedade….a descontrução cultural do cinema, um cinema da desconstrução, livre de formatos, de regras….os filmes não estão separados da vida. Org e A Idade da Terra foram filmes que só se fazem revolucionando a própria vida…..no que o cinema pode se transformar? ,,,, qual será a palavra que poderiamos usar para subjstituir o cinema? ‘Sombras Elétricas’ , como chamavam os chineses que não possuiam em sua lingua a palavra cinema?
Evoé Parangolé, Hélio Oiticica e Dziga Vertov em filme de rochasganzerla : para que planos, telas? viva o circocosmorama !

Vamos ao espaço, ao outro como inventor da obra que faço, vamos a cidade e saltar do asfalto mergulhar no marmorro da música de ondas e orlas.

Oiticica em quasi-cinema já fotografou essa cena, riscou esse roteiro que teclo aqui. Transcinemas, Quasi-Cinema, um filme ainda para se ensaiar, imaginar nos kynoramas do futuro!


“E são colagens de imagens vivas
Estou Daçando, enquanto estou sonhando
Cheguei em uma esquina toda clorida
Estava tudo claro,acesso, tão vivo cheirando a tinta fresca
era coisa nova
so que no back do arrodeio
disfarço completo
arrumo, , desmacho, recorto
e sampleio, sampleio, sampleio” ( nação zumbi)

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Encontraremos na maré virtual um ensaio , da pesquisadora e artista katia Maciel, que alimentando o conceito em suas pesquisas e experimentos - “ Transcinema é o cinema situação, ou seja, um cinema que experimenta novas arquiteturas, novas narrativas e novas estratégias de interação.”

E se nos lançarmos a década de 70, quando as novas tecnologias, as intermidias, surgiam como interface entre artistas e linguagens diferentes, vamos encontrar o livro de Gene yougblood Cinema Expandido um livro ainda intraduzivel por aqui. Suas abstrações conceituais , arriscam-se em pensar o cinema como uma linguagem híbrida para além do drama e das telas do cinema comercial:
“O conceito de cinema expandido diz respeito à possibilidade de se extrapolar a concepção inaugural do fazer cinematográfico, lançando mão de recursos provenientes de outras mídias como o vídeo e a música por ex. para produzir cinema.” so essas duas definições dariam para adentrarmos em centenas de experiências, conceitos que norteiam o imenço repertório dos novos processos de podução, criação e difusão de somimagem. Temos, portanto, que o conceito de expansão da linguagem desafia as possibilidades além das fronteiras estabelecidas por seu código, expandindo seu território de ação, ampliando a percepção para novos tempos e espaços, dialogando com outros códigos e linguagens.”


As indefinições de transcinemas passam logicamente por esse lance de dados jogado em direção as invenções da memória e da história extemporânea da linguagem. E se querem nomes, exemplos, conceitos, tudo está a se descobrir, lance seus dados na dispersão virtual de seu transcinemas, a invenção que se faça...
Transcinemas!!

Antes novos movimentos múltiplos de mil faces diversas do que definições, conceitos ou paradigmas fechados sobre a marca de contemporâneo.

Na vida, na arte, o que vale é o que sempre se transforma. O que pára apodrece no ar. Você pode esta se perguntando, Transcinemas? Eis a provocação - o transcinemas: no que se diga , o que se pense , no que se veja e ouça , o que se experimente, e se arrisque.

Cinemas novos, cinemas de invenções, Afrikas Cyberais Roteiros Roteiros, roteiros, ensaios e outras ficções, cinemas, formas híbridas imagem e som em movimento. Tudo mais e o que possa surgir dai.


Atualmente há mais de mil fluxos de experiências mais hibridas e experimentais do audivisual no contra fluxos. No espaço virtual da internet que a forma especifica do cinema se desfaz, máquina e estética. extrapolmanto da dicotomia sala de cinema e múseu, instalação, novos modos de produção/criação e artes visuais.


No virtual, nesse contra-fluxu da cyber-revolução, as experiencias da imagem e som em movimento podem vir a se transcodificar totalmente em novas máquinas, formas conexão, interatividade, simultaneidade, velocidade, co-autoria. Colocando em xeque as regras de consumo e de gosto ainda moldadas aos antigos modelos tecnológicos, transcinemas atraves das arquiteturas da informação.

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